Inteligência artificial se torna aliada das operações industriais

INOVAÇÃO – Programa de Gerenciamento de Performance de Ativos utiliza aprendizado de máquina e prevê falhas em equipamentos críticos, garantindo redução de custos

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Gabi Gutierrez

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Tarso Sarraf

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Publicado em: 20/11/2024 - 19:00

A aplicação de inteligência artificial (IA) e a automação estão transformando operações industriais no Pará, com impactos significativos na eficiência produtiva, segurança e sustentabilidade. Em iniciativas na refinaria Alunorte e na Mineração Paragominas, tecnologias avançadas estão sendo incorporadas para otimizar processos e minimizar impactos ambientais.

Uma das principais inovações é o programa de Gerenciamento de Performance de Ativos (GPA), que utiliza aprendizado de máquina para prever falhas em equipamentos críticos, reduzindo custos e aumentando a confiabilidade das operações. O sistema monitora mais de 2,2 mil ativos em tempo real, analisando dados como vibração e temperatura para identificar possíveis problemas antes que se tornem críticos.

O gerente de Transformação Digital da refinaria, Eduardo Leite, explica que a coleta e análise de grandes volumes de dados permitem decisões mais rápidas e assertivas. “Com a análise preditiva, conseguimos agir antes de falhas acontecerem, evitando prejuízos e interrupções na produção”, afirma. Segundo ele, a automação ‘liberou’ equipes de tarefas repetitivas, permitindo maior foco em atividades estratégicas.

O gerente de Transformação Digital da refinaria, Eduardo Leite, explica que a coleta e análise de grandes volumes de dados permitem decisões mais rápidas e assertivas. “Com a análise preditiva, conseguimos agir antes de falhas acontecerem, evitando prejuízos e interrupções na produção”, afirma. Segundo ele, a automação ‘liberou’ equipes de tarefas repetitivas, permitindo maior foco em atividades estratégicas.

A EFICIÊNCIA

Além de melhorar a manutenção, as inovações também contribuem para práticas mais sustentáveis. Entre os projetos em andamento, destacam-se o reaproveitamento de resíduos de bauxita para a produção de cimento de baixo carbono e a instalação de placas solares em áreas de mineração. Essas iniciativas buscam reduzir impactos ambientais e promover o uso de fontes renováveis de energia.

Um exemplo é o uso do caroço de açaí como fonte energética, um projeto que reforça o compromisso com soluções que beneficiam tanto a operação quanto as comunidades locais. Rodrigues explica que a integração de tecnologias avançadas com práticas sustentáveis é essencial para equilibrar eficiência e responsabilidade ambiental.

Perspectivas para a indústria

Além de melhorar a manutenção, as inovações também contribuem para práticas mais sustentáveis. Entre os projetos em andamento, destacam-se o reaproveitamento de resíduos de bauxita para a produção de cimento de baixo carbono e a instalação de placas solares em áreas de mineração. Essas iniciativas buscam reduzir impactos ambientais e promover o uso de fontes renováveis de energia.

Um exemplo é o uso do caroço de açaí como fonte energética, um projeto que reforça o compromisso com soluções que beneficiam tanto a operação quanto as comunidades locais. Rodrigues explica que a integração de tecnologias avançadas com práticas sustentáveis é essencial para equilibrar eficiência e responsabilidade ambiental.

Sandy Lopes, engenheira preditiva, destaca que o monitoramento contínuo 24 horas por dia permite maior confiabilidade no planejamento e execução das operações. Segundo ela, a evolução tecnológica não substitui o trabalho humano, mas oferece ferramentas para torná-lo mais estratégico.

 
Nosso foco está em transformar dados em ações práticas e precisas, garantindo eficiência e segurança em todos os níveis do processo”, explica Lopes
Sandy Lopes
Engenheira preditiva

SOLUÇÕES

Além das inovações tecnológicas, a colaboração com o meio acadêmico também desempenha um papel fundamental. Recentemente, a empresa renovou sua parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) para investimentos em pesquisas e no desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas para a indústria e para a sustentabilidade. O projeto prevê um investimento de aproximadamente R$ 15 milhões, com destaque para a criação do primeiro curso de pós-graduação em engenharia geotécnica na UFPA.

Essa parceria tem como objetivo capacitar profissionais locais, contribuindo para o desenvolvimento de soluções técnicas adequadas à realidade da mineração e da indústria no Pará. Além disso, a colaboração também envolve pesquisas sobre o uso de materiais alternativos, como o agregado sintético produzido a partir de resíduos industriais.

Foto da planta

Sensor

Câmeras e Sensores

Paineis de Controle

VÔO DO DRONE

Em toda a área industrial, o sistema monitora mais de 2,2 mil ativos em tempo real, analisando dados como vibração e temperatura para identificar possíveis problemas antes que se tornem críticos., os sensores fazem o monitoramento das máquinas. O monitoramento contínuo 24 horas por dia permite maior confiabilidade no planejamento e execução das operações.

O gerente de Transformação Digital da refinaria, Eduardo Leite, explica que a coleta e análise de grandes volumes de dados permitem decisões mais rápidas e assertivas. “Com a análise preditiva, conseguimos agir antes de falhas acontecerem, evitando prejuízos e interrupções na produção”, afirma. Segundo ele, a automação ‘liberou’ equipes de tarefas repetitivas, permitindo maior foco em atividades estratégicas.

Através de câmeras e sensores, a equipe do programa de Gerenciamento de Performance de Ativos (GPA), consegue acompanhar o desenvolvimento de cada maquinário.

Os técnicos podem analisar dados remotamente, em condições mais confortáveis e seguras, e tomar decisões baseadas em informações robustas”, observa Francisco Sérgio Rodrigues, gerente sênior de Engenharia da Hydro.

Com uso de imagens de drone, é possível mapear os sensores e equipamentos.

ENTREVISTADOS

Sandy Lopes

Francisco Sergio

Eduardo Leite

Redação

equipe responsável

Reportagem

GABI GUTIERREZ

Fotografia

TARSO SARRAF

VÍDEO

TARSO SARRAF

EDITOR DE VÍDEO

MARCELO QUADROS

EDITOR DE TEXTO

FELIPE MELO

EDIÇÃO WEB

IGOR LUIZ

TECNOLOGIA

IGOR LUIZ

CHEFE DE REPORTAGEM

CAMILA MOREIRA

DIVULGAÇÃO

HYDRO