Inteligência artificial se torna aliada das operações industriais
INOVAÇÃO – Programa de Gerenciamento de Performance de Ativos utiliza aprendizado de máquina e prevê falhas em equipamentos críticos, garantindo redução de custos

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A aplicação de inteligência artificial (IA) e a automação estão transformando operações industriais no Pará, com impactos significativos na eficiência produtiva, segurança e sustentabilidade. Em iniciativas na refinaria Alunorte e na Mineração Paragominas, tecnologias avançadas estão sendo incorporadas para otimizar processos e minimizar impactos ambientais.
Uma das principais inovações é o programa de Gerenciamento de Performance de Ativos (GPA), que utiliza aprendizado de máquina para prever falhas em equipamentos críticos, reduzindo custos e aumentando a confiabilidade das operações. O sistema monitora mais de 2,2 mil ativos em tempo real, analisando dados como vibração e temperatura para identificar possíveis problemas antes que se tornem críticos.
O gerente de Transformação Digital da refinaria, Eduardo Leite, explica que a coleta e análise de grandes volumes de dados permitem decisões mais rápidas e assertivas. “Com a análise preditiva, conseguimos agir antes de falhas acontecerem, evitando prejuízos e interrupções na produção”, afirma. Segundo ele, a automação ‘liberou’ equipes de tarefas repetitivas, permitindo maior foco em atividades estratégicas.
O gerente de Transformação Digital da refinaria, Eduardo Leite, explica que a coleta e análise de grandes volumes de dados permitem decisões mais rápidas e assertivas. “Com a análise preditiva, conseguimos agir antes de falhas acontecerem, evitando prejuízos e interrupções na produção”, afirma. Segundo ele, a automação ‘liberou’ equipes de tarefas repetitivas, permitindo maior foco em atividades estratégicas.
A EFICIÊNCIA
Além de melhorar a manutenção, as inovações também contribuem para práticas mais sustentáveis. Entre os projetos em andamento, destacam-se o reaproveitamento de resíduos de bauxita para a produção de cimento de baixo carbono e a instalação de placas solares em áreas de mineração. Essas iniciativas buscam reduzir impactos ambientais e promover o uso de fontes renováveis de energia.
Um exemplo é o uso do caroço de açaí como fonte energética, um projeto que reforça o compromisso com soluções que beneficiam tanto a operação quanto as comunidades locais. Rodrigues explica que a integração de tecnologias avançadas com práticas sustentáveis é essencial para equilibrar eficiência e responsabilidade ambiental.

Perspectivas para a indústria
Além de melhorar a manutenção, as inovações também contribuem para práticas mais sustentáveis. Entre os projetos em andamento, destacam-se o reaproveitamento de resíduos de bauxita para a produção de cimento de baixo carbono e a instalação de placas solares em áreas de mineração. Essas iniciativas buscam reduzir impactos ambientais e promover o uso de fontes renováveis de energia.
Um exemplo é o uso do caroço de açaí como fonte energética, um projeto que reforça o compromisso com soluções que beneficiam tanto a operação quanto as comunidades locais. Rodrigues explica que a integração de tecnologias avançadas com práticas sustentáveis é essencial para equilibrar eficiência e responsabilidade ambiental.
Sandy Lopes, engenheira preditiva, destaca que o monitoramento contínuo 24 horas por dia permite maior confiabilidade no planejamento e execução das operações. Segundo ela, a evolução tecnológica não substitui o trabalho humano, mas oferece ferramentas para torná-lo mais estratégico.

SOLUÇÕES


Além das inovações tecnológicas, a colaboração com o meio acadêmico também desempenha um papel fundamental. Recentemente, a empresa renovou sua parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) para investimentos em pesquisas e no desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas para a indústria e para a sustentabilidade. O projeto prevê um investimento de aproximadamente R$ 15 milhões, com destaque para a criação do primeiro curso de pós-graduação em engenharia geotécnica na UFPA.
Essa parceria tem como objetivo capacitar profissionais locais, contribuindo para o desenvolvimento de soluções técnicas adequadas à realidade da mineração e da indústria no Pará. Além disso, a colaboração também envolve pesquisas sobre o uso de materiais alternativos, como o agregado sintético produzido a partir de resíduos industriais.
Foto da planta
Sensor
Câmeras e Sensores
Paineis de Controle
VÔO DO DRONE
Em toda a área industrial, o sistema monitora mais de 2,2 mil ativos em tempo real, analisando dados como vibração e temperatura para identificar possíveis problemas antes que se tornem críticos., os sensores fazem o monitoramento das máquinas. O monitoramento contínuo 24 horas por dia permite maior confiabilidade no planejamento e execução das operações.
O gerente de Transformação Digital da refinaria, Eduardo Leite, explica que a coleta e análise de grandes volumes de dados permitem decisões mais rápidas e assertivas. “Com a análise preditiva, conseguimos agir antes de falhas acontecerem, evitando prejuízos e interrupções na produção”, afirma. Segundo ele, a automação ‘liberou’ equipes de tarefas repetitivas, permitindo maior foco em atividades estratégicas.
Através de câmeras e sensores, a equipe do programa de Gerenciamento de Performance de Ativos (GPA), consegue acompanhar o desenvolvimento de cada maquinário.
Os técnicos podem analisar dados remotamente, em condições mais confortáveis e seguras, e tomar decisões baseadas em informações robustas”, observa Francisco Sérgio Rodrigues, gerente sênior de Engenharia da Hydro.
Com uso de imagens de drone, é possível mapear os sensores e equipamentos.